No tempo dos descobrimentos, Portugal estava determinado a enriquecer e não pensou em sequer investir no país, focando-se sobretudo nas suas necessidades do momento. Ao contrário da Holanda e da Inglaterra que investiram no seu país, Portugal perdeu todo o seu dinheiro em bens luxuosos e rapidamente voltou à sua pobreza.
No século XVIII, Portugal continuava pobre e pouco desenvolvido na sua manofactura. A sua pobreza agravou-se com a Dinastia Filipina (1580-1640), pois Portugal era escravo da Espanha e não pôde dedicar-se às suas necessidades, as suas colónias ficaram em atraso, sendo mais tarde, algumas delas, sido conquistadas por outros países, ficando assim um comércio muito fraco. Muito dinheiro foi gasto na Restauração. O Tratado de Methuen também não ajudou Portugal nas questões financeiras, como já referi anteriormente, esse tratado impossibilitou o desenvolvimento da manofactura. Muitos países europeus deixaram de comprar produtos aos portugueses.
Com estas condições, Portugal era obrigado a desenvolver-se para conseguir acompanhar o ritmo dos outros países e sobretudo, sobreviver. Assim, Portugal introduziu o mercantilismo.
O marquês de Pombal vai ser muito útil para Portugal, pois ele vai tentar melhorar a economia portuguesa a curto prazo.
Ao longo dos anos a qualidade do vinho português vai piorando, pois os portugueses, para ganhar mais dinheiro, vão misturar água ao vinho para que ele seja mais barato, mas os países europeu vão passar a comprar cada vez menos e para evitar isso ele vai criar companhias no Douro para que os vinho passam ser mais controlados e melhorem na sua qualidade. Com essa melhoria na qualidade dos vinhos, o preço dos mesmos vai aumentar e com isso, Marquês de Pombal, pretenderá diminuir o alcoolismo no país para além de recuperar a dignidade e o prestígio do vinho português no estrangeiro.
Para além do assunto do vinho, Marquês e Pombal vai banir os jesuítas do país pois ele acreditava que eles não ensinavam de acordo com as ideias iluministas, que iriam surgindo nesse tempo. para além do ensino, ele vai ficar com as terras deles que seriam futuramente do estado para serem investidas no país.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A Ascenção da Inglaterra no Comércio e Economia Mundial
Nos finais do século XVII, Inglaterra tenta superar Holanda na sua expansão económica.
Primeiramente vão ser criadas leis ultramarinas - Actos de Navegação.
O primeiro acto é do Oliver Cromwell. Esse acto só permitia a entrada de mercadorias produzidos nos respectivos países e não intermediários.
O outro acto só permitia o transporte das mercadorias estrangeiras, se fossem transportadas em barcos ingleses.
Por fim, o terceiro acto não permitia o comércio das colónias inglesas com outros países sem ser com Inglaterra.
No século XVIII, na Inglaterra vai haver um desenvolvimento da medicina e melhoramento do saneamento básico com a criação dos esgotos, também vai haver desenvolvimento agrícola que vai levar a uma população mais bem alimentada. Esses factores vão levar à melhores condições de vida da população, seguidamente de um aumento populacional, pois vai aumentar a esperança média de vida e vai diminuir a taxa de mortalidade infantil ( as crianças vão passar a ser valorizadas).
A Inglaterra vai investir no comércio interno, para isso vai ter de desenvolver a manofactura. O aumento da população vai levar ao maior número de mão-de-obra utilizada na indústria. Vão ser criadas mais fábricas e vai ser introduzido o trabalho em série o que vai levar ao aumento dos produtos. Esse aumento dos produtos vai possibilitar uma uniformização dos produtos e seus respectivos preços por todo o país, também a venda nos mercados vão passar a ser semanal e não sasonal.
A Inglaterra também teve uma Revolução Agrícula, fazendo inovações na agricultura, algumas delas já utilizadas pela Holanda, o que levará a uma Revolução Industrial devido a uma grande libertação de mão-de-obra dos campos:
No século XVIII, a Inglaterra detinha um vasto império colonial, esse império situava-se, na sua maioria, na América do Norte e na Ásia. Na Ásia, a Inglaterra tinha um monopólio, só ela podia vender e comprar nesse país, escolhendo o preço de venda e compra. O comércio era feito da seguinte forma: Inglaterra vendia as matérias primas para, na Ásia, serem transformadas, e depois compravam-nas e vendiam na Europa. Era um comércio injusto e corrupto, pois os mercadores ingleses misturavam ouro com ferro para ser mais barato e mais lucrativo. Passaram a ter o melhor comércio com a Europa substituindo a Holanda.
Outro exemplo disso aconteceu com o Portugal com o Tratado de Methuen. Esse tratado foi feito entre a Inglaterra e Portugal. Pelos pontos estabelecidos no contracto, a Inglaterra vendia manofacturas à Portugal e em troca, Portugal vendia o vinho (vinho do Porto). Os ingleses não queriam que Portugal desenvolvesse a sua manofactura e foi o que aconteceu. O vinho pertencia ao sector primário - agricultura, e Portugal não tinha razões para desenvolver a manofactura, pois tinha esse acordo. Mais tarde, os portugueses passaram a comprar as manofacturas inglesas com o ouro do Brasil.
A Inglaterra também tinha um comércio triangular com colónia em Brasil e África.
Primeiramente vão ser criadas leis ultramarinas - Actos de Navegação.
O primeiro acto é do Oliver Cromwell. Esse acto só permitia a entrada de mercadorias produzidos nos respectivos países e não intermediários.
O outro acto só permitia o transporte das mercadorias estrangeiras, se fossem transportadas em barcos ingleses.
Por fim, o terceiro acto não permitia o comércio das colónias inglesas com outros países sem ser com Inglaterra.
No século XVIII, na Inglaterra vai haver um desenvolvimento da medicina e melhoramento do saneamento básico com a criação dos esgotos, também vai haver desenvolvimento agrícola que vai levar a uma população mais bem alimentada. Esses factores vão levar à melhores condições de vida da população, seguidamente de um aumento populacional, pois vai aumentar a esperança média de vida e vai diminuir a taxa de mortalidade infantil ( as crianças vão passar a ser valorizadas).
A Inglaterra vai investir no comércio interno, para isso vai ter de desenvolver a manofactura. O aumento da população vai levar ao maior número de mão-de-obra utilizada na indústria. Vão ser criadas mais fábricas e vai ser introduzido o trabalho em série o que vai levar ao aumento dos produtos. Esse aumento dos produtos vai possibilitar uma uniformização dos produtos e seus respectivos preços por todo o país, também a venda nos mercados vão passar a ser semanal e não sasonal.
A Inglaterra também teve uma Revolução Agrícula, fazendo inovações na agricultura, algumas delas já utilizadas pela Holanda, o que levará a uma Revolução Industrial devido a uma grande libertação de mão-de-obra dos campos:
- sistema quadrienal de rotação de culturas, evitando pousio das terras
- a secagem dos pântanos e aproveitamento dos baldios (entre outros) para aumentar a área cultivada
- os enclosures que serviam de vedação para que os animal não pudessem andar em terras cultivadas, libertando assim mão-de-obra.
- a selecção de melhores sementes
- a mecanização (permitida pela revolução industrial)
- o aumento da criação de gado (que servia para alimento, industria têxtil - lã e adubo)
No século XVIII, a Inglaterra detinha um vasto império colonial, esse império situava-se, na sua maioria, na América do Norte e na Ásia. Na Ásia, a Inglaterra tinha um monopólio, só ela podia vender e comprar nesse país, escolhendo o preço de venda e compra. O comércio era feito da seguinte forma: Inglaterra vendia as matérias primas para, na Ásia, serem transformadas, e depois compravam-nas e vendiam na Europa. Era um comércio injusto e corrupto, pois os mercadores ingleses misturavam ouro com ferro para ser mais barato e mais lucrativo. Passaram a ter o melhor comércio com a Europa substituindo a Holanda.
Outro exemplo disso aconteceu com o Portugal com o Tratado de Methuen. Esse tratado foi feito entre a Inglaterra e Portugal. Pelos pontos estabelecidos no contracto, a Inglaterra vendia manofacturas à Portugal e em troca, Portugal vendia o vinho (vinho do Porto). Os ingleses não queriam que Portugal desenvolvesse a sua manofactura e foi o que aconteceu. O vinho pertencia ao sector primário - agricultura, e Portugal não tinha razões para desenvolver a manofactura, pois tinha esse acordo. Mais tarde, os portugueses passaram a comprar as manofacturas inglesas com o ouro do Brasil.
A Inglaterra também tinha um comércio triangular com colónia em Brasil e África.
Séculos XVII e XVIII
Os finais do século XVI, XVII e XVIII tiveram o nome de "Antigo Regime".
Apesar desses séculos pertencerem ao mesmo período de tempo, os séculos XVII e XVIII foram bastante diferentes.
SÉCULO XVII:
O século XVII foi um século de estagnação e depressão:
O mau clima não permitia boas colheitas, a agricultura era fraca e por isso o povo andava mal alimentado e por consequência contraia doença e morria, ou simplesmente morria a fome.
Durante esse tempo houve guerras territoriais, cada país queria ter colónias férteis onde pudessem fazer comércio, por isso eram conquistadas aos outros países originando conflitos internacionas.
O século XVII foi caracterizado pelo absolutismo (sagrado - poder divino do rei) o que não permitia críticas à estrutura social. A nobreza e o clero eram defendidos pelo rei, sendo as os grupos mais ricos e egoístas.
A sociedade era rígida e inflexível, apoiando-se na tradição, ou seja, não permitia misturas de sangue.
O comércio era gerido conforme as medidas proteccionistas - protecção do mercado interno.
O único país que conseguiu escapar à essa rotina foi a Holanda, que como já referi, consegui desenvolver-se e ultrapassar essa fase.
SÉCULO XVIII:
O século XVIII foi caracterizado pelo iluminismo, pela burguesia dinâmica e pela mentalidade aberta aos novos progressos científicos e tecnológicos dantes não permitidos pelo clero.
O clima vais melhoram nesse século o que leva a uma melhor alimentação da população e com o melhoramento da medicina (vacinas, partos assistidos per médicos, etc.),o povo vai ter melhores condições de vida.
Vão começar a ser realizadas Revoluções Liberais e a primeira vai ser iniciada pelos EUA contra a Inglaterra, seguida da Inglaterra contra a França. (Liberalismo)
O comércio era gerido conforme as medidas mercantilistas - o estado valorizava uma abundância dos metais preciosos do seu país produzidos, principalmente pelo comércio externo. Para isso era necessário o desenvolvimento da manofactura.
A nobreza foi dividida:
Apesar desses séculos pertencerem ao mesmo período de tempo, os séculos XVII e XVIII foram bastante diferentes.
SÉCULO XVII:
O século XVII foi um século de estagnação e depressão:
O mau clima não permitia boas colheitas, a agricultura era fraca e por isso o povo andava mal alimentado e por consequência contraia doença e morria, ou simplesmente morria a fome.
Durante esse tempo houve guerras territoriais, cada país queria ter colónias férteis onde pudessem fazer comércio, por isso eram conquistadas aos outros países originando conflitos internacionas.
O século XVII foi caracterizado pelo absolutismo (sagrado - poder divino do rei) o que não permitia críticas à estrutura social. A nobreza e o clero eram defendidos pelo rei, sendo as os grupos mais ricos e egoístas.
A sociedade era rígida e inflexível, apoiando-se na tradição, ou seja, não permitia misturas de sangue.
O comércio era gerido conforme as medidas proteccionistas - protecção do mercado interno.
O único país que conseguiu escapar à essa rotina foi a Holanda, que como já referi, consegui desenvolver-se e ultrapassar essa fase.
SÉCULO XVIII:
O século XVIII foi caracterizado pelo iluminismo, pela burguesia dinâmica e pela mentalidade aberta aos novos progressos científicos e tecnológicos dantes não permitidos pelo clero.
O clima vais melhoram nesse século o que leva a uma melhor alimentação da população e com o melhoramento da medicina (vacinas, partos assistidos per médicos, etc.),o povo vai ter melhores condições de vida.
Vão começar a ser realizadas Revoluções Liberais e a primeira vai ser iniciada pelos EUA contra a Inglaterra, seguida da Inglaterra contra a França. (Liberalismo)
O comércio era gerido conforme as medidas mercantilistas - o estado valorizava uma abundância dos metais preciosos do seu país produzidos, principalmente pelo comércio externo. Para isso era necessário o desenvolvimento da manofactura.
A nobreza foi dividida:
- Cortesã - permanecia no corte régia (participava em festas)
- Espada / sangue - eram guerreiros que lutavam em guerras na defesa dos seu interesses
- Toga - era considerada como burguesia (uma nobreza culta)
- Mercantilizada - tratava do comércio e participava em expedições
sábado, 23 de outubro de 2010
Holanda - um País Dinámico
Nos séculos XV-XVI, a Holanda teve grandes avanços no seu desenvolvimento e foi muito importante no comércio mundial.
Ao contrario dos países europeu, que no séc. XVI tiveram dificuldades financeiras, a Holanda, apesar de um território pequeno e terras fracas para o cultivo, conseguiu desenvolver-se de uma forma rápida:
- A Holanda tinha uma nobreza rica, pouco conservadora e aberta à inovação e ao desenvolvimento.
- Acolheu os refugiados quando a igreja católica expulsava todos aqueles que não obedeciam os catolicismo (na sua maioria burgueses judeus que tinha muito dinheiro), ficando com uma burguesia dinâmica, forte e rica.
- Tinha também um povo muito trabalhador.
Os Holandeses apostaram nos seguintes métodos:
- Secaram as terras e drenaram os pântanos com o fim de obter mais terras para o cultivo.
- Criaram canais e diques para ser mais fácil transportar as mercadorias pelo país e para levar água para o cultivo das terras (rega).
- Pela primeira vez utilizaram os moinhos como foste de energia.
- Desenvolveram a manufactura: indústria artesanal onde o trabalho era em série, ou seja, cada pessoa realizava uma determinada função.
- Apostaram na rotação de culturas o que desenvolveu a agricultura e o gado (quando as terras estavam em repouso, levavam o gado para pastar, ao mesmo tempo que adubava as terras).
- Construíam pequenos barcos para serem utilizados nos assaltos de pirataria, pois era muito fácil dirigi-los.
Com o seu desenvolvimento e com crenças religiosas diferentes, a Holanda quis ter independência de Espanha e conseguiu isso com guerra, fechando os portos de Sevilha.
Amesterdão, capital de Holanda, conseguiu ser o dominante comercial nessa altura, controlando o comércio do Báltico, no Centro da Europa, na Península Ibérica,Mar Mediterrâneo e Mar Vermelho.
Também iniciou a expansão para as colónias, conquistando colónias portuguesas e espanholas e abrindo o mare liberum.
Expansão Espanhola
A Espanha, ao contrario de Portugal que espalhou-se pelo mundo inteiro, conquistou praticamente toda a América do Sul (o Brasil era de Portugal), a América central e o México. Estas conquistas foram bastante fáceis, pois os espanhões utilizaram armas de fogo, cavalos, navios, artilharia de curto alcance e
homens treinados. Não houve muita resistência dado que os índios não tinham qualquer equipamento desse género e não estavam preparados para se defender.
Os espanhões estavam mais interessados no ouro e prata por isso exploraram ao máximo as terras americanas:
- No primeiro ciclo da exploração de ouro, os espanhões ficaram com o ouro da civilizações americanas e exploraram o ouro mais superficial.
- No segundo ciclo, quando os ouros mais fáceis já foram todos "descobertos", começaram a exploração minéria, onde morreram imensos índios e negros devido à epidemias.
Tal como o Portugal tinha Casa da Índia, Espanha construiu a Casa da Contratação em Sevilha (1503), com as mesmas funções (administrar e fiscalizar o comércio colonial).
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Expansão Portuguesa
A expansão portuguesa começou no reinado de D. João I, com a conquista de Ceuta em 1415. Nos reinados de D. Duarte, D. Afonso V e D. João II, a expansão continuou pela costa africana, assim se formou a rota do Cabo até a Índia.
Em África foram feitas feitorias onde eram trocados os produtos portugueses (sal, tecidos, etc.) pelos produtos africanos (marfim, peles, ouro, escravos, plantas tintureiras e especiarias africanas).
A partir de 1500, foi descoberto o Brasil, mais um país lucrativo, para onde os portugueses enviavam escravos para trabalharem as terras. Os produtos rentáveis eram essencialmente o pau-brasil e o açúcar, formando assim o comércio triangular entre Portugal, África e Brasil.
O Vasco da Gama foi o primeiro português a chegar à Índia em 1497-99. O produto de interesse eram as especiarias. Também criaram feitorias, mas desta vez foi mais difícil porque os muçulmanos não queriam abdicar do comércio oriental. Foram feitas fortalezas e mandados homens portugueses
defender o comércio oriental.
A partir de 1505, D. Manuel I passou a controlar o comércio oriental através da Casa da Índia, obrigando os burgueses a pagar impostos pelos produtos trazidos, ficando com muito lucro.
Essa atitude afectou o desenvolvimento português, pois Portugal tinha uma burguesia fraca, pouco dinâmica e no fundo queria viver luxuosamente, não investindo no comércio. A nobreza e o clero eram muito conservadores, também pouco dinâmicos e preferiam viver em luxos e festas do que pensar no seu futuro. Havia a inquisição que perseguia os judeus que eram na sua maioria burgueses ricos e dinâmicos.
Em África foram feitas feitorias onde eram trocados os produtos portugueses (sal, tecidos, etc.) pelos produtos africanos (marfim, peles, ouro, escravos, plantas tintureiras e especiarias africanas).
A partir de 1500, foi descoberto o Brasil, mais um país lucrativo, para onde os portugueses enviavam escravos para trabalharem as terras. Os produtos rentáveis eram essencialmente o pau-brasil e o açúcar, formando assim o comércio triangular entre Portugal, África e Brasil.
O Vasco da Gama foi o primeiro português a chegar à Índia em 1497-99. O produto de interesse eram as especiarias. Também criaram feitorias, mas desta vez foi mais difícil porque os muçulmanos não queriam abdicar do comércio oriental. Foram feitas fortalezas e mandados homens portugueses
defender o comércio oriental.
A partir de 1505, D. Manuel I passou a controlar o comércio oriental através da Casa da Índia, obrigando os burgueses a pagar impostos pelos produtos trazidos, ficando com muito lucro.
Essa atitude afectou o desenvolvimento português, pois Portugal tinha uma burguesia fraca, pouco dinâmica e no fundo queria viver luxuosamente, não investindo no comércio. A nobreza e o clero eram muito conservadores, também pouco dinâmicos e preferiam viver em luxos e festas do que pensar no seu futuro. Havia a inquisição que perseguia os judeus que eram na sua maioria burgueses ricos e dinâmicos.
Império Ibérico e a Revolução Comercial
Nos séc. XV e XVI, devido a uma má economia, Portugal decide tentar a sua sorte no mar, mais concretamente, fazer comércio com os países directamente, indo pela costa africana, decidindo depois procurar um caminho diferente para a Índia (pois já havia um caminho pelo mediterrâneo, comercializado pela Itália que recebia os produtos tão desejados pelos muçulmanos).
Os dos grandes povos a iniciarem as suas buscas foram os povos ibéricos: Portugal e Espanha. O mundo foi dividido em duas partes, primeiramente pelo tratado de Alcáçovas (que dividia o mundo pela horizontal) e depois substituído pelo tratado de Tordesilhas (que dividia o mundo na vertical), para que eles podecem navegar pelos mares sem conflitos.
Os dos grandes povos a iniciarem as suas buscas foram os povos ibéricos: Portugal e Espanha. O mundo foi dividido em duas partes, primeiramente pelo tratado de Alcáçovas (que dividia o mundo pela horizontal) e depois substituído pelo tratado de Tordesilhas (que dividia o mundo na vertical), para que eles podecem navegar pelos mares sem conflitos.
- O império português expandiu-se com propósito a fazer comércio com outros países e expandir a fé cristã, e foi considerado um império disperso, dado que os seus territórios situavam-se pelo mundo todo.
- O império espanhol, por outro lado, decidiu conquistar e colonizar os territórios desejados, e foi considerado um império concentrado pois os seus territórios situavam-se, essencialmente, na América.
A Pedominancia Rural e os Problemas Agrículas
Acabada a Grande Depressão (séc. XIV), acentuou-se um aumento demográfico e o crescimento urbano e comercial na Europa.
Apesar da expansão da superfície de cultivo, de uma maior especialização na técnica e comercialização de novas culturas, a agricultura não acompanhava as necessidades da população.
Foi o comércio que conseguiu suportar todas estas necessidades (exploração de colónias).
Contudo, a actividade rural era a predominante, pois ainda não havia máquinas para fazerem o trabalho do Homem. Os sectores predominantes eram o primário e o secundário.
Razão do atraso no desenvolvimento rural:
Era uma economia pré-industrial, ou seja, havia desenvolvimento agrícula e comercial, mas ainda manofactureiro e artesanal.
Apesar da expansão da superfície de cultivo, de uma maior especialização na técnica e comercialização de novas culturas, a agricultura não acompanhava as necessidades da população.
Foi o comércio que conseguiu suportar todas estas necessidades (exploração de colónias).
Contudo, a actividade rural era a predominante, pois ainda não havia máquinas para fazerem o trabalho do Homem. Os sectores predominantes eram o primário e o secundário.
Razão do atraso no desenvolvimento rural:
- O maior atraso no desenvolvimento provocavam os senhorios das terras (rei, nobreza e clero), pois eles ficavam com a maioria da produção (e não se preocupavam em desenvolver as formas de cultivo) e podiam despedir os seus funcionários a qualquer hora, o que não incentivava os trabalhadores a trabalhar mais do que é necessário, não investindo no desenvolvimento agrícula.
- Os camponeses, para além de trabalharem na terras dos nobres, tinham que dispensar um ou dois dias da semana para irem trabalhar para as terras do rei, e não recebiam nada por isso.
- Além disso, os senhorios, obrigavam os camponeses a pagar uma série de rendas, impostos, etc., não só a eles como também uma parte ia para o rei.
Era uma economia pré-industrial, ou seja, havia desenvolvimento agrícula e comercial, mas ainda manofactureiro e artesanal.
domingo, 3 de outubro de 2010
Memórias no Tempo e Espaço
A história é feita ao longo do tempo através de várias memórias colectivas (recordações de acontecimentos mais importantes e marcantes, vividos pela maioria da população) passando mais tarde à memórias históricas (memórias colectivas que server para fazer história) que nos foram transmitidas através de documentos escritos (livros, jornais, manuscritos, etc.) e documentos não escritos (restos mortais, monumentos, etc.).
Através destes documentos, persebemos que a história foi evoluindo de maneiras diferentes e ao seu ritmo, em cada região do mundo.
Podemos dividir o tempo em quatro diferentes períodos, pois cada período apresenta características diferentes:
- Idade Antiga
- Idade Média
- Idade Moderna
- Idade Contemporânea
O tempo mede-se com a ajuda dos calendários, que contam os dias, meses, anos, séculos e milénios.
Observamos essa evolução, em cada região, através do seu desenvolvimento industrial, do seu capital, da sua prestação como um país influente, da sua religião, cultura, comércio (importações e exportações), dados demográficos como a taxa de mortalidade infantil, esperança média de vida, etc., e por outros diversos dados.
Através destes documentos, persebemos que a história foi evoluindo de maneiras diferentes e ao seu ritmo, em cada região do mundo.
Podemos dividir o tempo em quatro diferentes períodos, pois cada período apresenta características diferentes:
- Idade Antiga
- Idade Média
- Idade Moderna
- Idade Contemporânea
O tempo mede-se com a ajuda dos calendários, que contam os dias, meses, anos, séculos e milénios.
Observamos essa evolução, em cada região, através do seu desenvolvimento industrial, do seu capital, da sua prestação como um país influente, da sua religião, cultura, comércio (importações e exportações), dados demográficos como a taxa de mortalidade infantil, esperança média de vida, etc., e por outros diversos dados.
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