Os anos seguintes foram continuamente criticados pelos adeptos de vários regimes: absolutismo, liberalismo moderado e liberalismo radical.
A economia portuguesa foi o seu alvo: o seu ideal era a abolição dos monopólios comerciais para que possa haver concorrência e haja desenvolvimento no país. O desenvolvimento das indústrias era crucial, pois depois da separação do Brasil de Portugal, a economia portuguesa piorou bastante e era preciso ser mais autónomo e tentar chega, por meios próprios, à situação europeia. As terras feudais deveriam ser abolidas e distribuídas pelo povo, se esse as quise-se comprar (para terem a possibilidade de terem um negócio próprio). Era preciso que Portugal pudesse auto-sustentar-se.
A Revolução de Setembro deu-se em 1836. Os lideres ocuparam as posições do governo, foi uma revolução bem sucedida.
Os revoltosos, exigiram a reposição da Constituição de 1822 à rainha D. Maria II. A nova Constituição foi rescrita com base na Constituição de 1822, 1837 (espanhola), 1831 (belga) e 1830 (francesa, nova) 2 também a Carta Constitucional de 1826.
O descontentamento continuava e houve uma outra revolução, a de 1842 - o Cabralismo. Essa, foi defendida pelos cartistas - apoiantes da Carta Constitucional. O líder da revolução foi Costa Cabral, que foi um apoiante do setembrismo mas foi influenciado pelos homens ricos (nobreza, também a rainha D. Maria II) e mudou os seus ideais.
Costa Cabral pretendia o desenvolvimento do país através de obras públicas e da melhoria da Administração. Era um regime de certa forma ditatorial e causava descontentamento à vários partidários de outros regimes.
Descontente com as más condições de vida e má governação do país, setembristas e miguelistas uniram-se pela primeira vez para abolir o regime governador - Cabralismo.
A revolução começou em 1846 e teve duas fases: a primeira - a Revolução da Maria da Fonte, acontecendo na sua maioria na região do Porto, consegui tirar Costa Cabral do poder; a segunda - Revolução da Patuleia, organizada pelo povo, teve revoltas por todo o país. Apesar do esforço, as forças estatais (Cabralistas) conseguiram vencer e repuseram Costa Cabral ao seu lugar anterior em 1849.
Mesmo na segunda governação de Costa Cabral, foi um insucesso como da primeira. Mais uma vez, os setembristas e agora com os cartistas moderados, originaram mais uma revolta em 1851, e desta vez conseguiram vencer e retirar Costa Coabral do poder.