Primeiramente vão ser criadas leis ultramarinas - Actos de Navegação.
O primeiro acto é do Oliver Cromwell. Esse acto só permitia a entrada de mercadorias produzidos nos respectivos países e não intermediários.
O outro acto só permitia o transporte das mercadorias estrangeiras, se fossem transportadas em barcos ingleses.
Por fim, o terceiro acto não permitia o comércio das colónias inglesas com outros países sem ser com Inglaterra.
No século XVIII, na Inglaterra vai haver um desenvolvimento da medicina e melhoramento do saneamento básico com a criação dos esgotos, também vai haver desenvolvimento agrícola que vai levar a uma população mais bem alimentada. Esses factores vão levar à melhores condições de vida da população, seguidamente de um aumento populacional, pois vai aumentar a esperança média de vida e vai diminuir a taxa de mortalidade infantil ( as crianças vão passar a ser valorizadas).
A Inglaterra vai investir no comércio interno, para isso vai ter de desenvolver a manofactura. O aumento da população vai levar ao maior número de mão-de-obra utilizada na indústria. Vão ser criadas mais fábricas e vai ser introduzido o trabalho em série o que vai levar ao aumento dos produtos. Esse aumento dos produtos vai possibilitar uma uniformização dos produtos e seus respectivos preços por todo o país, também a venda nos mercados vão passar a ser semanal e não sasonal.
A Inglaterra também teve uma Revolução Agrícula, fazendo inovações na agricultura, algumas delas já utilizadas pela Holanda, o que levará a uma Revolução Industrial devido a uma grande libertação de mão-de-obra dos campos:
- sistema quadrienal de rotação de culturas, evitando pousio das terras
- a secagem dos pântanos e aproveitamento dos baldios (entre outros) para aumentar a área cultivada
- os enclosures que serviam de vedação para que os animal não pudessem andar em terras cultivadas, libertando assim mão-de-obra.
- a selecção de melhores sementes
- a mecanização (permitida pela revolução industrial)
- o aumento da criação de gado (que servia para alimento, industria têxtil - lã e adubo)
No século XVIII, a Inglaterra detinha um vasto império colonial, esse império situava-se, na sua maioria, na América do Norte e na Ásia. Na Ásia, a Inglaterra tinha um monopólio, só ela podia vender e comprar nesse país, escolhendo o preço de venda e compra. O comércio era feito da seguinte forma: Inglaterra vendia as matérias primas para, na Ásia, serem transformadas, e depois compravam-nas e vendiam na Europa. Era um comércio injusto e corrupto, pois os mercadores ingleses misturavam ouro com ferro para ser mais barato e mais lucrativo. Passaram a ter o melhor comércio com a Europa substituindo a Holanda.
Outro exemplo disso aconteceu com o Portugal com o Tratado de Methuen. Esse tratado foi feito entre a Inglaterra e Portugal. Pelos pontos estabelecidos no contracto, a Inglaterra vendia manofacturas à Portugal e em troca, Portugal vendia o vinho (vinho do Porto). Os ingleses não queriam que Portugal desenvolvesse a sua manofactura e foi o que aconteceu. O vinho pertencia ao sector primário - agricultura, e Portugal não tinha razões para desenvolver a manofactura, pois tinha esse acordo. Mais tarde, os portugueses passaram a comprar as manofacturas inglesas com o ouro do Brasil.
A Inglaterra também tinha um comércio triangular com colónia em Brasil e África.