Apesar da expansão da superfície de cultivo, de uma maior especialização na técnica e comercialização de novas culturas, a agricultura não acompanhava as necessidades da população.
Foi o comércio que conseguiu suportar todas estas necessidades (exploração de colónias).
Contudo, a actividade rural era a predominante, pois ainda não havia máquinas para fazerem o trabalho do Homem. Os sectores predominantes eram o primário e o secundário.
Razão do atraso no desenvolvimento rural:
- O maior atraso no desenvolvimento provocavam os senhorios das terras (rei, nobreza e clero), pois eles ficavam com a maioria da produção (e não se preocupavam em desenvolver as formas de cultivo) e podiam despedir os seus funcionários a qualquer hora, o que não incentivava os trabalhadores a trabalhar mais do que é necessário, não investindo no desenvolvimento agrícula.
- Os camponeses, para além de trabalharem na terras dos nobres, tinham que dispensar um ou dois dias da semana para irem trabalhar para as terras do rei, e não recebiam nada por isso.
- Além disso, os senhorios, obrigavam os camponeses a pagar uma série de rendas, impostos, etc., não só a eles como também uma parte ia para o rei.
Era uma economia pré-industrial, ou seja, havia desenvolvimento agrícula e comercial, mas ainda manofactureiro e artesanal.
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