A partir do século XIX, começou a haver uma maior urbanização. O desenvolvimento das indústrias possibilitou o aparecimento de novos postos de trabalho o que levava as pessoas a saírem dos campos e irem para as cidades a procura de melhores condições de vida – êxodo rural e expansão urbana.
Esse movimento aconteceu primeiro na Europa, seguindo-se da América e alastrando-se no resto dos países de acordo com o seu desenvolvimento industrial.
Esse movimento aconteceu primeiro na Europa, seguindo-se da América e alastrando-se no resto dos países de acordo com o seu desenvolvimento industrial.
De acordo com a quantidade de pessoas que emigravam para as cidades, essas transformavam-se e aumentavam consideravelmente – criação de metrópoles. Os prédios eram construídos em altura para poder alojar o maior número de pessoas. As pessoas que não tinham como pagar um apartamento dentro da cidade, construíam barracas na sua margem, principalmente ao pé das fábricas onde trabalhavam para poupar tempo na deslocação de casa para o trabalho e vice-versa. Para poder sustentar as necessidades básicas das pessoas, fio necessário a criação de sistemas/serviços que pudessem criar condições favoráveis para a existência nas cidades – transportes, bancos, escola, esgotos, eletricidade, hospitais, funções públicas, lojas, bibliotecas, etc.
Para além das mudanças físicas das cidades, a mentalidade das pessoas sofreu igualmente, grandes alterações. A vida nas cidades passou a ser uma competição: as pessoas lutavam pela sua sobrevivência; como eram muitas, tinham que aceitar tudo o que lhes era proposto (trabalho) por muito miserável que fosse, pois sabiam que se não o fizessem iriam ser substituídos por outros, essas condições faziam com que as pessoas trabalhassem durante todo o dia e só tivesses o mínimo de horas para poder dormir. Começou a haver uma grande distância e a indiferença para com as pessoas que as rodeavam (vizinhos), consequentemente a crescente falta de solidariedade e de carinho pelo outro.
As crianças foram obrigadas a alteram os seus hábitos de brincarem na rua devido ao constante trânsito e poluição.
As mulheres são obrigadas a trabalhar para poderem a sustentar a família pois só o ordenado do “chefe de família” já não chegava. A ausência da mulher em casa leva a uma menor taxa de natalidade pois a mulher já não tem a possibilidade de ficar em casa a tomar conta dos filhos. Para além disso a mulher, como sendo capaz de se sustentar, passa a ter independência económica não necessitando do apoio económico de um membro de família masculino – essa independência económica permite-lhe a escolha de um marido por amor e não pelo dinheiro e após o casamento, os recém-casados sairiam da casa dos pais e iriam viver sozinhos, o que eram comum acontecer antigamente. Começa a haver uma maior igualdade entre os sexos – as mulheres deixam de ser vistas apenas como um meio de procriação e um ser indefeso. Começa então a emancipação feminina. As mulheres começam a lutar pelos seus direitos, iguais aos homens, começando a luta ainda no século XIX pelo sufrágio universal – direito ao voto e continuando já no século XX pelos outros direitos que o homem tinha. Uma das coisas mais notórias desta emancipação, foi a alteração da imagem da mulher: o corte de cabelo extremamente curto, as roupas justas e curtas, o hábito de fumar, de fazer desporto e de estar mais a vontade no mundo reconhecendo-se como um ser digno e merecedor de respeito.
Após a 1ª Guerra Mundial, os países adotaram novas visões políticas: de direita – apoiantes do capitalismo; da esquerda – apoiantes do socialismo; e os apoiantes do nacionalismo – o caso da Alemanha.
- Apareceu a teoria do relativismo que negava o positivismo. O pensamento positivista afirmava que só havia uma verdade e que tudo podia ser explicado de uma maneira objetiva. No século XX essa teoria veio ser posta em causa afirmando que há várias maneiras de ver um assunto e que pode haver várias verdades havendo incerteza em todas elas – subjetivismo.
O Sigmund Freud afirmava a teoria da divisão da mente. Nela haveria distinção e divisão do nosso consciente e inconsciente, sendo o último aquele que na verdade mostra a nossa personalidade e a nossa vontade.
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