No início do século XX, Portugal vivia num regime monárquico, sendo já uma monarquia parlamentar.
Portugal, desde sempre foi um país pouco desenvolvido em comparação com os outros países europeus, tendo constantes problemas económicos. No século XX, não apresentava uma agricultura desenvolvida e mecanizada, nem uma indústria predominante. O comércio era frágil devido a concorrência dos países mais fortes e devido a falta de produtos para comercializar. A população vivia miseravelmente trabalhando nos campos – agricultura tradicional.
A revolução que demonstrava o descontentamento do povo, deu-se em 1910 e levou ao fim a monarquia, instaurando a República.
Apesar do futuro promissor do novo regime político, a 1ª República não teve sucesso e foi substituída pela ditadura salazarista 16 anos depois – 1926.
Esse período de 16 anos foi um período de grande instabilidade política causando ainda maiores estragos na economia portuguesa. Portugal presenteou oito eleições presidenciais (em vez das quatro normais), sete presidentes da república, quarenta e cinco governos e nove eleições legislativas. Este insucesso foi, maioritariamente, causado pela oposição ao novo regime: clérigos, nobres, apoiante do D. Miguel e a alta burguesia, o que originou uma guerra civil entre estas duas frentes.
Dentro do parlamento começara a haver divergências logo após a vitória da República. Vários apoiantes da revolução tinham uma divergência de ideais quanto ao futuro do país: uns eram mais radicais, outros eram reformistas, etc.
Nos 16 anos da república, houve vários regimes: o mais predominante – o republicano, em 1915 e 1917 houve breves ditaduras, em 1919 instauração da monarquia do Norte e o fim da mesma. Mostrando o desagrado a algumas dessas políticas, os seus fundadores eram assassinados.
Aos poucos, Portugal foi entrando numa crise cada vez mais profunda, subindo constantemente os preços dos produtos – inflação, levando à desvalorização da moeda e ao défice da balança económica. O agravamento da miséria da população levou à greves e manifestações o que também não foi muito benéfico para o país, parando a produção.
Em 1926, o general Gomes da Costa aboliu a 1ª República e deu início a uma ditadura na tentativa de melhorar as condições de vida da população.
Não é necessário ser-se tão pessimista. Ao longo da sua história Portugal viveu períodos de prosperidade.No reinado de D.Dinis, por exemplo,o Alentejo produziu trigo bastante para o consumo interno e com excedentes suficientes que permitiram a sua exportação.
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